Uma mão que não toca, que não escreve
uma mão que não procura, não pede,
duas mãos que se sustentam
que se movimentam independentemente,
duas mãos atadas que ninguém compreende
desgraça alheia sem terror na história.
Um par de mãos activas
um par de mãos protegidas
lançadas no terreno inconstante,
um par de mãos apertadas
num retrato gigante
sem tamanho, sem fim
duas mãos num par em mim
um par de mãos em múltiplas num só fim.
aguarela e marcador sobre papel
21 x 21 cm
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